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quarta-feira, 30 de março de 2011

Os Baby-Boomers estão chegando: reportagem que beira o ridículo, desde o uso do conceito

Olá,
Só não percebe quem não quer. Há um choque cultural entre os novos servidores e os veteranos no IFPB. Este é o foco do nosso artigo de hoje.
Filipe Donner


IFPB: OS BABY-BOOMERS ESTÃO CHEGANDO!

* Por Filipe Donner - Jornalista

Apesar do stop na temporada de concurso público no âmbito do Governo Federal quase todos os setores do Instituto Federal da Paraíba têm pelo menos um servidor novato. Isto mesmo, os baby-boomers estão chegando.
Eles estão presentes, com muita garra e disposição, nas áreas pedagógica, administrativo-financeira, recursos humanos, dentre outras.
O professor João Batista tem sido zeloso e diligente com as reais necessidades da instituição. JB sabe que se alguma das supracitadas áreas for esquecida, com certeza os problemas surgirão.
Se cada servidor do IFPB agisse com o mesmo espírito dos novatos e o desprendimento do reitor, todos estariam bem melhor na fita enquanto educador e instituição de ensino.
Não compreenda que este artigo enaltece a chegada dos novos colegas em detrimento dos antigos servidores. Pois, nesta casa de ensino existem veteranos que agem como se tivessem ingressado ontem no IFPB.
Mas, observe, existe uma diferença entre os antigos e novos servidores do IFPB. Precisa-se ter cuidado com o testemunho pessoal, principalmente, aqueles que ocupam cargo, pois, pelo contrário, pode-se aliciar os novos servidores a assumirem uma postura inadequada aos novos tempos.
Ontem uma noviça servidora do campus João Pessoa questionava: por que as reuniões dos diretores de ensino só acontecem se rolar diária? Não existe outra alternativa? Compreenda-se essa inquietação com naturalidade. Ninguém melhor do que o pró-reitor de Ensino Paulo de Tarso, que é veterano e tem cabeça jovem, para encontrar uma saída.
Esta nova geração de servidores do IFPB, em sua grande maioria, nasceu na transição do sistema analógico para o digital. Uma parte dela já nasceu na era digital e conhece as novas tecnologias e suas potencialidades. Os novos servidores sabem que é possível substituir uma reunião presencial por uma virtual.
Muita gente precisa repensar sua posição nesta confluência. Há uma diferença cultural e tecnológica entre os veteranos e a geração baby-boomers. Esta manipula com agilidade o computador, o celular e outras ferramentas digitais, aquela insiste em manipular papel.
Os noviços respiram o mundo virtual e buscam sem cessar os novos avanços da ciência e da tecnologia. Os veteranos precisam remir o tempo, aliar-se às novas ferramentas e saber distribuir suas experiências no front das gerações X, Y e Z.
Tem-se muito que aprender com essa nova geração de servidores. Os professores e técnicos que estão chegando precisam ser potencializados e não subutilizados.
Os noviços precisam entender que não basta dominar a tecnologia, têm que acumular experiência e os veteranos, neste quesito, ocupam os assentos da primeira classe nesta sociedade cheia de contradições.

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